quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Economia Ecológica do Tempo


Eu percebo que depois que as pessoas ganham algum tipo de consciência conseqüentemente adotam uma ética ecológica, mas geralmente o fazem considerando os termos de espaço e se esquecem de considerar também o fator tempo.

É, eu entendo que é muito mais fácil ser assim, por conta dos sentidos, logo todos percebermos o entorno (o espaço) como uma dimensão maior (a consideração de espiritualidade), mas com certeza é também de grande valia para todos nós o entendimento de que o tempo que nos é dado a viver se faz por desejo maior divino.

De forma que uma economia do tempo, o respeito por ele, a forma como o consumimos, com certeza é uma questão maior de espiritualidade.

Se negligenciarmos o nosso tempo, ou seja, se não aproveitarmos o tempo de forma a beneficiar uma ordem no mundo em que vivemos (aprendendo e aproveitando a nossa vida para o bem), ou se ainda roubarmos de alguma forma o tempo do nosso semelhante, não adiantará toda a nossa consideração pelo nosso espaço – honraremos o espaço do chão que pisamos, e boa coisa será, mas mesmo assim o tempo mal aproveitado gerará o caos.

Então, com isso afirmo que a espiritualidade combina com uma reflexão diária de como podemos utilizar o nosso tempo.

Importa saber o que você fez com o seu tempo ontem, o que está fazendo com ele agora mesmo, e o que fará amanhã com ele.


O carnaval acabou e finalmente (culturalmente) no Brasil o tempo começou a correr para 2012.

Dizem que tempo é dinheiro... eu entendo que o tempo significa também tantas outras coisas...

Se ainda houver tempo, ainda há tanto a fazer de bom!


Amém (que assim seja).